A frota da Atlantis Cup 2018 – Regata da Autonomia, composta por 19 veleiros, já navega por águas do Grupo Central Açoriano.
A largada para a primeira perna da 30ª edição da Atlantis Cup teve por cenário a ilha do Pico. Com vento a soprar de sudoeste, a uma velocidade de 13 nós, os veleiros que compõem a frota da regata largaram de Madalena do Pico em direção a Angara do Heroísmo, na Ilha Terceira.
O 4 X Cape, de Luís Quintino, foi o primeiro a rondar a boia de desmarque. A etapa de 74 milhas náuticas coloca à prova as competências técnicas de tripulações e embarcações.
Navegar entre ilhas exige conhecimentos e habilidade, como refere José Decq Mota, presidente do Clube Naval da Horta (CNH), clube organizador da prova.
“A Atlantis Cup é uma regata costeira com características oceânicas. A edição deste ano tem etapas menos longas. Não se pode dizer que seja uma regata difícil mas tem particularidades. Navegar entre ilhas não é o mesmo que navegar no oceano.”
No ano em que assinala 30 anos de vida, a Atlantis Cup – Regata da Autonomia cumpre o objetivo a que se propôs no último triénio: “Tocar” a totalidade das ilhas do Arquipélago dos Açores.
“Num ano só não era fácil. Seriam necessários muitos dias para que a regata alcançasse as nove ilhas. Optamos por fazê-lo em 3 anos. Terminamos em 2018 com pico, Terceira e Graciosa.”
A Atlantis Cup – Regata da Autonomia celebra na edição de 2018 30 anos. Um evento desportivo, onde a união entre ilhas está bem patente.
A segunda etapa da prova ligará a Praia da Vitória (ilha Terceira) a Vila do Porto na ilha Graciosa. A última perna une a Graciosa ao Faial, juntando-se os velejadores da Atlantis Cup – Regata da Autonomia às comemorações da Semana do Mar, na cidade da Horta.
A Atlantis Cup – Regata da Autonomia conta com o alto patrocínio da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.
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