“Socialistas prometem hoje o que chumbaram durante quatro anos”

Duarte FreitasO líder e candidato do PSD/Açores, às eleições legislativas regionais, confirmou ontem que um governo por si liderado vai “aumentar efetivamente a remuneração complementar”, dando continuidade “às várias propostas que apresentamos, nos últimos anos, de aumento do cheque pequenino. Propostas que a maioria absoluta do partido socialista chumbou sempre”.

“O mesmo governo do mesmo PS que, em 20 anos, não resolveu os problemas dos açorianos, diz que agora é que vai ser e que agora é que vai aumentar o cheque pequenino”, afirmou Duarte Freitas, num jantar comício com cerca de mil apoiantes, em Angra do Heroísmo.

O social democrata questionou “quem é que querem enganar?”, lembrando que, o PS “votou sucessivamente contra as propostas que fizemos para um aumento de 10% ao ano do cheque pequenino, numa clara posição de hipocrisia face ao que agora diz. Com o PSD esse aumento será efetivo, com o PS sabe-se lá”, sublinhou.

Duarte Freitas assumiu um compromisso “olhos nos olhos” com a Ilha Terceira, lembrando “o trabalho intenso do PSD para que se evitassem os constrangimentos na Base das Lajes, um processo que contou com a entrega de muitos terceirenses, enquanto o governo regional se demitiu, mais que uma vez, das suas obrigações”, criticou.

“Aqueles que se servem dos terceirenses para terem poder na Região, deviam usar esse poder para servir os terceirenses”, defendeu o social democrata, para quem os governantes socialistas “deviam há muito ter trabalhado para evitar que a Terceira chegasse ao estado em que hoje se encontra”, considerou.

O candidato do PSD/Açores voltou a frisar a necessidade de apoio “às Pescas e à Agricultura, setores chave da economia regional”, sugerindo que “Vasco Cordeiro, em vez de dizer aos pescadores e agricultores que arranjem outra atividade, devia ele próprio arranjar outra atividade, uma vez que não sabe proteger os interesses dos açorianos”.

Duarte Freitas afirmou que o PSD “vai ter, na Terceira, o seu melhor resultado eleitoral dos últimos 20 anos”, falando mesmo de “uma coligação do PSD com a Terceira, personalizada pela Mónica Seidi e pela sua equipa que, sem medo, dão a cara pela mudança de que esta terra precisa”, referiu, agradecendo igualmente a presença na sala de Álvaro Monjardino, “um grande terceirense, e um dos maiores açorianos dos últimos 50 anos”, adiantou.

A cabeça de lista do PSD/Açores pela Terceira apelou “ao orgulho dos terceirenses”, dizendo que a ilha “está a correr contra o tempo e não pode ficar para trás. Não podemos deixar que reduzam a nossa ilha a um conjunto de promessas agrupadas num documento” porque “a nossa Terceira é muito mais do que isso”, afirmou.

Mónica Seidi lembrou que há “22 mil terceirenses sem médico de família, que quase precisam de pedir uma esmola para que alguém lhes passe uma receita médica essencial para a sua vitalidade. Em 2012, houve a promessa que essa cobertura se faria em 2014. Em 2014 passou para 2016, e até agora ainda não se cumpriu”.

“E são 1716 terceirenses a aguardar por uma cirurgia, para não falar das consultas médicas ou dos exames”, acrescentou a candidata, frisando que “mais do que recursos físicos, são necessários recursos humanos para que um Hospital funcione na sua plenitude”, sem deixar de fazer referência à recente greve dos enfermeiros “provocada por 4 anos sem o governo regional lhes pagar o que deve”.

 

 

 

 

GI PSD/+central

 

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