O secretário de Estado da Defesa revelou ontem que, na análise que a Força Aérea Portuguesa (FAP) faz, “não é estritamente necessária” a existência de uma segunda tripulação dos helicópteros EH-101, na Base das Lajes, na Terceira.
“A segunda tripulação nos Açores serve, essencialmente, para auxilio à primeira tripulação em caso de necessidade. Do ponto de vista da operação, para aquilo que é pedido à segunda tripulação nos Açores, dentro do quadro de tripulações disponíveis, a Força Aérea entende ser suficiente ter uma tripulação disponível no Continente que se desloca quando for necessário porque o meio está lá”, afirmou Marcos Perestrello, em audição na Comissão de Defesa Nacional.
Em resposta ao deputado do PSD/Açores, António Ventura, o governante, após receber uma mensagem de texto, informou que quando todas as 12 tripulações estiverem formadas “ela estará lá” mas que neste momento, e na avaliação que a FAP faz, isso não acarreta nenhum risco.
O deputado açoriano recordou que este reforço de tripulações fazia parte da Declaração Conjunta, assinada pelos Governo regional e da República, em abril de 2016.
Lembrou ainda que a Força Aérea deslocou uma segunda tripulação para a Base Aérea nº4, nas Lajes, em agosto de 2016, tendo esta permanecido no arquipélago apenas seis meses.
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