O presidente do PSD/Açores defendeu hoje a necessidade de dar “dimensão económica” às relações com a diáspora açoriana radicada nos Estados Unidos e Canadá, visando captar investimento externo e exportar produtos da região.
“Esta reunião com a Associação dos Emigrantes Açorianos teve a ver com a dimensão da área económica que, como presidente de um futuro Governo dos Açores, quero incutir no relacionamento com a diáspora”, declarou Duarte Freitas.
O cabeça de lista pelo círculo eleitoral de São Miguel, às legislativas regionais de 16 de outubro, declarou que foi debatida a pormenorização, com a direção da Associação dos Emigrantes Açorianos, de como se poderá avançar para a dimensão económica que defende no relacionamento com a diáspora, acrescentando que foram apresentadas ideias “muito interessantes”.
A maior parte dos emigrantes portugueses radicados nos Estados Unidos e Canadá são predominantemente de origem açoriana, tendo a grande vaga de emigração ocorrido na década de 60 do século XX.
“Além da componente cultural e histórica do relacionamento que temos com a diáspora, queremos implementar no futuro esta componente económica”, frisou o dirigente social democrata.
Duarte Freitas considerou que as vantagens económicas terão também lugar para a diáspora, porque os Açores “têm muito potencial em termos comerciais” e constituem uma “porta de entrada” para a União Europeia.
O presidente dos sociais democratas açorianos voltou a defender o desenvolvimento de núcleos empresariais junto das comunidades emigrantes, a par da “desburocratização e facilitação” do investimento nos Açores.
“Essa vertente económica pode ser extraordinariamente importante para a captação de investimento externo e para as nossas exportações, com benefícios mútuos para os açorianos que vivem cá nas nossas ilhas e para os que estão na diáspora e que já possuem algum trabalho desenvolvido na área económica e social”, afirmou.
O líder do PSD/Açores, que tem vindo a defender a colocação da Direção Regional das Comunidades sob tutela da Economia, considerou que esta intenção “vai muito para além” do Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP) entre os Estados e Unidos e a União Europeia, bem como com o Canadá.
“Trata-se de um relacionamento próximo em que queremos aproveitar sinergias entre a diáspora e os Açores, captando investimento dos nossos emigrantes, desde logo para a região, e criando, também, oportunidades para que os nossos produtos possam exportados para os EUA e Canadá”, concluiu Duarte Freitas.
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