O deputado do Partido Popular Monárquico, na Assembleia Legislativa dos Açores, denunciou hoje a “incompetência e negligência pura” do Governo Regional, na gestão do aeródromo da ilha do Corvo.
Em causa estão as determinações da Autoridade Nacional da Aviação Civil que impõe o rastreio minucioso da bagagem de mão e da bagagem de porão, por elementos da PSP, devido à falta de um equipamento de Raio-X na aerogare do Corvo.
Em comunicado, Paulo Estêvão considera “inqualificável a falta de previsão e de preparação do Governo Regional, e dos organismos por ele tutelados, em relação a esta situação”.
Segundo o parlamentar, no caso do correio, “a situação é ainda mais grave”.
“Toda a correspondência que exceda os 6 milímetros de espessura deve passar a ser expedida, por via marítima, para a ilha das Flores, para que possa ser rastreada pelo equipamento de raio-x do aeroporto da ilha das Flores. Como o sistema de transporte marítimo diário de mercadorias entre as ilhas das Flores e do Corvo não existe – e é completamente inviável no inverno devido às condições do estado do mar prevalecentes -, a correspondência com essas características está, neste momento, a ficar retida na ilha do Corvo”, explica.
Paulo Estêvão realça que “todas estas situações estão a gerar enormes constrangimentos” à população da ilha do Corvo e a quem a visita.
“A Representação Parlamentar do PPM exige a imediata aquisição do um equipamento de raio-x (e a necessária formação do pessoal responsável) necessário para efetuar o rastreio da bagagem de mão e da bagagem de porão (incluindo logicamente a correspondência). De imediato, e enquanto o equipamento não chega, a Representação Parlamentar do PPM exige a adoção de medidas organizacionais que minimizem os enormes incómodos causados aos passageiros e impeçam a acumulação de enormes atrasos no âmbito da correspondência expedida a partir da ilha do Corvo”, conclui o comunicado.
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