
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) considerou “superficial” a descrição metodológica, relativa a modelação climática, do Programa Regional para as Alterações Climáticas (PRAC Açores) e criticou a falta de consideração das referências importantes disponíveis, tal como o Atlas Climático dos Arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores.
Disso mesmo dá conta um parecer remetido à Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho (CAPAT), do Parlamento regional, relativo à componente clima e alterações climáticas do Relatório Técnico do PRAC Açores.
Nesse mesmo parecer, o IPMA constatou a existência de “uma lacuna importante, ao não apresentar as alterações climáticas já verificadas, nomeadamente a análise de tendência nas estações climatológicas com séries
longas”.
O instituto reconhece que “o enquadramento relativo ao clima e alterações climáticas está conforme o esperado num instrumento de gestão territorial deste tipo” e que “a escolha dos cenários de emissões, RCP 4.5 e RCP 8.5, está de acordo com outros estudos nacionais e internacionais neste domínio”.
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