A candidata do CDS-PP à presidência da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo afirmou, na noite de ontem, que “é tempo de os Angrenses assumirem a liderança de Angra, de reunir esforços e nos afirmarmos como um destino turístico de excelência”, comprometendo-se a ser “a entidade responsável pela organização da oferta e pela promoção do destino Angra do Heroísmo”.
Numa declaração no âmbito de uma organização promovida pela Comissão Política Concelhia de Angra do CDS-PP, com o intuito de “Pensar Angra enquanto destino turístico”, e onde foram oradores convidados o historiador Francisco Maduro Dias, o hoteleiro Rodrigo Rodrigues e o guia turístico Mário Rêgo, Graça Silveira frisou que “continuar a reclamar que a Terceira foi devotada ao esquecimento pela governação socialista, é verdade, mas já não nos adianta de nada”.
“Não podemos tolerar, muito menos aceitar, o lugar que reservaram à Terceira no contexto do turismo dos Açores. Angra não pode continuar a ser um mero ponto de passagem dos turistas que se deslocam entre São Miguel e as outras ilhas. Reclamar que a Terceira foi devotada ao esquecimento pela governação socialista, é verdade, mas já não nos adianta de nada. É tempo de assumirmos a liderança de Angra, de reunir esforços e nos afirmarmos como um destino turístico de excelência. Esse é o compromisso que assumo hoje, neste Pensar Angra, perante os Angrenses”, declarou.
A candidata do CDS-PP salientou que o setor do turismo representa, neste momento, cerca de 40% das exportações dos Açores, “sendo a única indústria com verdadeiro potencial de crescimento, nos próximos anos”, pelo que, acrescentou, “o CDS considera crucial e estratégico que as potencialidades turísticas de Angra sejam bem trabalhadas, sob pena do efeito da vinda das companhias low cost se desvaneça, mesmo antes de ter um efeito impulsionador na criação de emprego no concelho de Angra”.
“Ter mais turistas não significa ter mais turismo. Só é possível nos tornarmos verdadeiramente competitivos no setor, trabalhando de forma concertada os diferentes produtos que Angra tem para oferecer, sejam eles culturais, históricos, arqueológicos, religiosos e de natureza. Infelizmente, temos uma longa história de processos de promoção do destino Terceira mal conduzidos, mal explicados e mal conseguidos. O que, de resto, não é de admirar já que a Terceira nem sequer delegado de turismo tem”, concluiu a candidata.
GI CDS-PP/+central