O secretário regional da Educação e Cultura afirmou hoje que a doação do arquivo de Cândido Pamplona Forjaz, à Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro, “é um enriquecimento” para a Região.
“O Dr. Cândido Pamplona Forjaz foi, no século passado, na Terceira e nos Açores, uma figura de proa da política e da inteletualidade. Este é mais um acervo a somar àqueles que já temos”, referiu Avelino Meneses, após a cerimónia da doação, em Angra do Heroísmo.
O governante mostrou-se esperançado que, esta atitude da família Forjaz, “possa ser repetida, por outras famílias da Terceira e demais ilhas, que conservam arquivos de família, demasiados importantes para a construção da nossa história coletiva, e cujo lugar certo é ao abrigo de um arquivo e não propriamente em casas particulares”.
Por sua vez, a família de Cândido Pamplona Forjaz entendeu doar este espólio ao cuidado da Região por ter a “consciência de ser uma documentação muito importante”.
“Tenho a consciência que toda a documentação que foi entregue tem importância histórica. Trata um período muito rico da história de Portugal, no tempo da guerra, da história da Terceira e dos Açores em geral. Creio que a biblioteca ganhou um bom acervo e nós estamos todos satisfeitos por ver garantido a preservação e a memória do nosso pai”, afirmou Jorge Forjaz, no fianl da sessão pública.
Questionado sobre a possibilidade da devassa da privacidade da família Forjaz, o genealogista referiu que as condições impostas para a doação impõem apenas a divulgação pública do arquivo após a morte de todos os filhos de Cândido Pamplona Forjaz, esclarecendo que até lá, apenas será consultada “caso a caso”.
“Se houver alguém que esteja a organizar um Mestrado, um Doutoramento, e fizer uma proposta concreta sobre os documentos, nós apreciaremos a credibilidade, da pessoa e do projeto, exatamente para não haver devassa”, esclareceu o descendente.
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