Decq Mota aposta no “combate às maiorias absolutas” e “desilusão dos açorianos”

João Decq MottaO cabeça de lista da Coligação Democrática Unitária (CDU), pelo círculo eleitoral da ilha do Faial, às eleições regionais de outubro, considera necessário “combater maiorias absolutas e a desilusão dos eleitores no arquipélago”.

“É preciso combater a grande desilusão que as pessoas têm nos políticos e na política, para que vão votar de maneira a que não haja poderes absolutos na região”, afirmou o candidato à agência Lusa.

João Decq Mota, de 57 anos, natural e residente no Faial, é agente de exploração portuária e está ligado ao movimento sindical há 30 anos.

Militante do Partido Comunista Português desde 1975, é membro do Comité Central, coordenador do partido na ilha do Faial e repete a candidatura de 2012 pela CDU (PCP e PEV).

“O que pretendemos é voltar a eleger um deputado pelo Faial, como já aconteceu em 2000, e não deixar a nível regional que haja maiorias absolutas, porque as ilhas não se desenvolvem de igual forma e para que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados”, referiu o candidato, irmão do antigo deputado comunista José Decq Mota.

Segundo o candidato, quando o Faial esteve representado no parlamento regional por três forças políticas, entre 2000 e 2004 (PS, PSD e CDU), viveu o seu “o melhor período” em termos de “defesa dos interesses da ilha”.

Insistindo nas virtudes da distribuição do poder, João Decq Mota vincou que não está na política para se servir, mas para servir e que quer ajudar o Faial, ilha onde está sediada a Assembleia Legislativa, a “não ficar para trás no tempo”.

Para João Decq Mota, quando há “maior equilíbrio” de forças, os partidos são “obrigados a sentar-se à mesma mesa e dialogar” e “quem ganha são sempre os açorianos, das várias ilhas”.

 

 

 

 

Lusa/+central

 

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