O embaixador norte-americano em Lisboa afirmou hoje que estão a decorrer trabalhos de regularização dos problemas ambientais na ilha Terceira, decorrentes da utilização militar da base das Lajes, apontando a infraestrutura militar como “um caso de sucesso”.
O representante dos Estados Unidos da América (EUA) em Portugal vai mais longe e refere que agora o objetivo é aumentar o tipo de presença dos militares norte-americanos, com colocações de dois anos, que lhes permita levar as famílias e ajudar a economia local.
Trata-se de uma “base estratégica operacional, com um novo centro militar”, afirmou George Glass, salientando que o processo de redução do efetivo “está concluído”.
Comentando a existência de missivas enviadas pelos EUA a vários parceiros da NATO a reclamar o aumento das despesas militares, Glass disse que “Portugal não estava na lista e não recebeu essa carta”.
Em causa está a proposta da NATO, pressionada pelos EUA, que exige aos parceiros que gastem um mínimo de 2% do Produto Interno Bruto na defesa comum.
Ora, segundo o embaixador norte-americano em Lisboa, “Portugal assegurou um compromisso de 2%” e, neste momento, “é isso que os EUA querem: o compromisso”.
Agora, essa promessa terá de ser executada no âmbito da lei portuguesa de programação militar, explicou o diplomata, que elogiou a parceria com Portugal na área da Defesa, dando o exemplo da Base das Lajes, nos Açores.
Foto: JEdgardo Vieira
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