CALRE não aceita redução do orçamento da União Europeia na Política de Coesão pós 2020

A presidente da Conferência das Assembleias Legislativas Regionais da União Europeia (CALRE)  defende que, no âmbito da preparação do Orçamento da UE para o pós 2020, “não é aceitável” a redução do peso orçamental da Política de Coesão.

Ana Luísa Luís considera esta política “essencial para o desenvolvimento harmonioso da União Europeia”.

A presidente do Parlamento dos Açores reuniu hoje, em Estrasburgo, com o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, encontro esse que permitiu à parlamentar açoriana apresentar as principais prioridades a desenvolver durante o seu mandato, que passam pelo estreitamento das relações da CALRE com o Parlamento Europeu, e demais instituições europeias.

Segundo Ana Luís, a CALRE distingue-se de outros organismos de cooperação regional na medida em que reúne 74 parlamentos regionais com poderes legislativos, cujas regiões apresentam semelhanças ou proximidade ao nível dos seus estatutos políticos.

Reiterando a relevância do papel das regiões, melhor conhecedoras dos seus territórios e das necessidades das suas populações, para a construção europeia, a presidente da CALRE defendeu ainda a importância da comunicação direta entre os Parlamentos regionais e os respetivos Parlamentos nacionais, e reiterou a importância e o interesse da CALRE pela Task Force da Comissão Europeia sobre Subsidiariedade e Proporcionalidade.

Amanhã, Ana Luís preside à primeira reunião da Comissão Permanente da CALRE, cuja ordem do dia incidirá no Plano de Atividades da Conferência e dos respetivos Grupos de Trabalho para 2018 e na Reflexão sobre o futuro da CALRE.

Esta reunião contará, ainda, com a presença do Secretário-Geral do Comité das Regiões Europeu, Jiří Buriánek.

 

 

 

 

Foto: ALRAA

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