BE quer conhecer as contrapartidas assumidas pela Região em relação aos voos low cost

O Bloco de Esquerda (BE) Açores considerou estranho o anúncio do fim da rota da Easy Jet entre Lisboa e os Açores, tendo em conta que em anteriores declarações, dos representantes da empresa, foi sempre garantido o sucesso de vendas e o êxito comercial.

Por entender ser importante esclarecer as questões acerca das contrapartidas assumidas pelo Estado e pela Região, que nunca foram cabalmente explicadas, o grupo parlamentar do BE enviou um requerimento ao Governo Regional

O BE lembra que, há cerca de dois anos, as obrigações de serviço público no transporte aéreo foram alteradas em função das exigências da Ryanair e da Easy Jet, e que estas exigências, que as companhias alegavam ser condição necessária para que voassem para os Açores, foram satisfeitas após acordo entre o Governo da República e o Governo Regional.

Neste sentido, o BE quer saber quantos contratos foram assumidos pela ATA – Associação de Turismo dos Açores com cada uma das companhias low-cost que voam para os Açores (Ryanair e Easy Jet), e qual o conteúdo e as verbas envolvidas em cada um destes contratos.

O requerimento do BE solicita também informações acerca das contrapartidas negociadas para a recente entrada das companhias aéreas de baixo custo na Terceira.

Os deputados do BE perguntam ainda se o Governo Regional tinha conhecimento desta decisão da Easy Jet, de abandonar a rota com os Açores, se tem conhecimento de a Ryanair poder ter uma atitude idêntica, e que medidas serão tomadas se esta situação se confirmar.

Requerimento: Anúncio do fim da rota da EasyJet entre Lisboa e Ponta Delgada

 

 

 

GI BE/+central

 

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