AOMA critica acessibilidades e delapidação dos recursos marinhos nos Açores

A AOMA – Associação Operadores de Mergulho Açores, mostra-se preocupada com o estado delapidado dos recursos marinhos da Região, defendendo uma urgente implementação de áreas marinhas protegidas e recifes artificiais.

Em comunicado, após reunião da sua direção este fim de semana em Vila Franca do Campo, a associação critica também  as acessibilidades deficitárias, quer marítimas quer aéreas atuais, que no seu entender “dificultam e prejudicam a movimentação dos turistas entre ilhas”, e que “impossibilitam a criação de pacotes de férias a preços competitivos, restringindo o crescimento económico das restantes ilhas”.

Esta tomada de posição surge no seguimento do reconhecimento dos Açores com o galardão internacional de 3º Melhor Destino de Mergulho do Mundo e da decisão recente do Governo Regional para iniciar o processo de certificação dos Açores como Destino Turístico Sustentável.

O atual estado de abandono dos Parques Arqueológicos Subaquáticos dos Açores também preocupa a associação, considerando que desta forma não permite que os operadores oferecerem uma experiência e visitação de qualidade, defendendo a revisão urgente do Regulamento da Actividade Marítimo-Turística dos Açores (RAMTA), para que este dê resposta às necessidades atuais.

A AOMA assume-se como parceiro ativo, de primeira linha, no processo de acreditação do destino Açores como destino sustentável, não esquecendo os recursos marinhos.

Nesta reunião da direção da associação foram ainda formalizados dois novos departamentos — concertamento observação turística de cetáceos, vulgo whale watching e o iatismo — a fim de se encontrarem soluções que permitam o desenvolvimento, a consolidação e valorização destas actividades.

 

 

 

 

Foto: Direitos Reservados

AOMA/+central

 

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