Remoção do `Mestre Simão´ pode demorar entre três e cinco meses

Segundo as propostas apresentadas para a remoção do navio `Mestre Simão´, que encalhou no início de janeiro no porto da Madalena do Pico, a empreitada poderá demorar entre três e cinco meses a executar.

De acordo com as informações recolhidas pela autoridade marítima, as sete propostas de remoção do navio apontam para que os trabalhos demorem “entre três a cinco meses”, devendo estar concluídas, em qualquer dos casos, no início do verão.

“Tivemos a informação de que foram apresentadas sete propostas”, assegurou o capitão do porto da Horta, Rafael da Silva, acrescentando que o grupo de seguradoras que está a acompanhar o processo vai agora avaliá-las “tendo em mente a exequibilidade dos planos”, sem, no entanto, “descurar os aspetos financeiros”.

Segundo explicou, esse prazo de avaliação poderá demorar “entre uma a duas semanas”, seguindo-se a apresentação final de um ou mais planos de remoção do navio `Mestre Simão´.

As propostas agora apresentadas sugerem duas soluções distintas para a remoção do navio, pertencente à empresa pública Atlânticoline, uma das quais passa por retirar o barco inteiro do local, via marítima, ao passo que a outra sugere o seu desmantelamento para terra.

“As soluções passam, por um lado, por fazer chegar ao navio uma plataforma, equipada com uma grua com capacidade para levantar o navio e depois colocá-lo numa barcaça e removê-lo para outro local”, adiantou Rafael da Silva, acrescentando que a outra hipótese é “fazer um aterro junto à orla costeira e proceder ao desmancho progressivo do navio para terra”.

Recorde-se que navio `Mestre Simão´, construído em 2013 nos “Astilleros Armon”, em Espanha, tem 40 metros de comprimento e encalhou a 06 de janeiro no porto da Madalena, ilha do Pico, devido à forte ondulação que se fazia sentir na altura.

 

 

 

 

Foto: António Faria

Lusa/+central

 

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